11) Não se receia com tanto saber, com tanto conhecimento sobre a criança/jovem, que se venha a desestabilizar ainda mais os pais ou que o lado mais espontâneo e natural da educação se perca?
Não se trata de “amontoar” conhecimentos, uma vez que uma grande parte do tempo, das sessões ou workshop para este efeito, é dedicado a exemplos simples e concretos de situações que se verificam no dia a dia, como se poderá melhor lidar com a criança/jovem e comparando-se modos diferentes de se interagir com eles, os que podem ser mais aconselháveis, explicando-se o “porquê” e quais as suas consequências no seu desenvolvimento psíquico. No final, cada pai tirará as suas próprias conclusões.
Não se trata de se estabelecer um “manual de instruções para a educação” para seguir à letra, como se fosse um caminho obrigatório e infalível a percorrer. Tem que se ter um grande respeito pelas opiniões que cada pai ache por bem manifestar, ou seja, inteira liberdade para apresentar o seu ponto de vista. Tentar compreender e apoiar cada pai são um dos alvos principais desde que ele o aceite, como é óbvio. O objectivo será sempre o de melhorar o que for possível.
No que respeita ao lado natural e espontâneo da educação basta olhar para muitas das crianças, dos jovens e dos adultos de hoje para se perguntar se de facto essa educação natural e espontânea, que tanto se receia perder, é assim tão eficaz.
« 10) Há muitos especialistas de crianças que afirmam que grande parte da construção da personalidade se define antes dos 6 anos. Faz então algum sentido tentar fazer algo depois desta idade? Não será já tarde demais? | Home | 12) Mas em psicologia não se diz que todo aquele que foi vítima de violência na infância tem a tendência para repetir, na idade adulta, os mesmos comportamentos com os outros? Porque que é uns repetem e outros não? »
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