1) Essa agora… apoiar os pais? Não seria melhor haver escolas melhor preparadas?
As escolas, sem o apoio dos pais, não conseguem resolver todos os problemas que certas crianças/jovens apresentam. Por muito bem que as escolas estejam preparadas o papel dos pais, nem que seja só um deles, é imprescindível.
Nos nossos dias, fala-se muito sobre crianças que só fazem o que lhes apetece, que são desrespeitadoras, que são violentas e por aí fora. Neste vasto “grupo” que constituem os pais deparamos com aqueles que estão quase sempre prontos, e pelas mais variadas razões, para satisfazerem as vontades da criança/jovem. Muitos deles têm a sensação ou o receio de que se não agirem deste modo a criança/jovem possa deixar de gostar deles ou, então, pura e simplesmente agem assim para não se aborrecerem com eles. Por outro lado, há ainda aquelas crianças que continuam a ser maltratadas, quer física quer psicologicamente, ou alvo de qualquer outro tipo de negligência, que prejudica igualmente o seu desenvolvimento psicológico saudável. Quase sempre, são pais que não estão bem com eles próprios, ou com a vida em geral, e que não sabem lidar de outra forma com a criança.
Portanto, é essencial apoiar os pais a terem uma perspectiva diferente da forma de como lidar com a criança/jovem e a terem atitudes mais positivas o que só contribui para o bem-estar psicológico de toda a família.
Pôr em causa a educação que nos foi imposta pelos nossos pais não significa desrespeitá-los, rejeitá-los, mas aprender e introduzir na forma de lidar com os filhos novos conhecimentos que não se sabiam antes.
Aconselha-se a ler, no mesmo site, o artigo intitulado: “Um consultor parental para quê?”
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