Em que equilíbrio psicológico se encontra a minha criança?
Na minha prática clínica, tenho constatado que tanto em crianças como nos jovens se manifestam dificuldades de adaptação ao ambiente escolar e/ou em casa. Muitas vezes mesmo que o diagnóstico não corresponda a uma patologia particular, apresentam complicações em enfrentar a vida diária (por exemplo, fracasso escolar, agressividade, ansiedade). Outros ainda, sem nenhum disfuncionamento aparente, aparecem muito frágeis, alguns até são vítimas de colegas da mesma idade, outras impotentes perante obstáculos normais da vida ou, simplesmente, não se sentem felizes.
O comportamento da criança é indicador do equilíbrio ou desequilibro psicológico em que ela se encontra. Não tendo ainda bem a capacidade de expressar o seu mal-estar, o comportamento inadequado é a sua única forma de se fazer compreender, ouvir, manifestando o seu desagrado. Em vez de querer castigá-la ou de não ligar nenhuma por ser ainda uma criança, é conveniente ter uma visão diferente sobre ela. De facto, o não se acomodar facilmente à realidade é normal. Mas quando as emoções desagradáveis (ira, tristeza, medos, frustração ou ansiedade entre outras) prevalecem sobre as outras emoções agradáveis será conveniente, que o adulto próximo da criança comece a questionar-se: Será que as reações da criança são proporcionadas às dificuldades que ela encontra? É que as emoções da criança são como um código para avaliar o seu bem-estar.
As emoções desagradáveis que a criança sente são adequadas quando não são desproporcionadas, quando a criança comunica com os outros e vive uma emoção perante uma situação difícil. Ao invés, uma emoção inadequada terá tendência para bloquear a criança e a repetir-se. Ela torna-se impotente perante uma contrariedade, quer seja pela inibição relacionada com a ansiedade, pela recusa de manifestar a ira ou pela frustração ligada a um aborrecimento ou por não suportar interromper um momento de prazer. A questão que se coloca é se ela tem tendência a ser mais ansiosa, mais irada, mais frustrada excessivamente. Como facilitar tudo isso para não se tornar numa dor de cabeça?
É verdade que a criança também não pode estar sempre bem, mas se a frequência das emoções desagradáveis é superior às agradáveis, então será de bom senso questionar-se sobre o que se passa com ela. Também não é necessário fazer um diagnóstico. Ao clicar aqui terá acesso a um questionário que lhe pode indicar a “tendência” da criança, ou seja se ela é mais ansiosa ou intolerante à frustração.
Para melhorar os comportamentos da criança temos ao dispor um conjunto de workshops indicados ao temperamento da criança e a determinadas situações familiares. Veja os workshops correspondentes à sua situação:
Workshops Disponíveis
Existem “ferramentas”, diversas soluções, estratégias práticas e eficazes retiradas da experiência, que se podem personalizar e serem ensaiadas na sessão.
1) Workshop – Criança Difícil
– Tenho uma criança difícil, que se opõe a tudo, muito ativa… o que será mais adequado para ela? O que posso fazer que esteja ao meu alcance? Não é apenas uma questão de “feitio” como muito se pensa! Andar a controlar e a castigar a criança é cansativo. Baixar as mãos e não atuar também não é o caminho. Atualmente pode-se lidar de uma outra forma e prevenir-se melhor!
2) Workshop – Criança Ansiosa
– Tenho uma criança ansiosa, muito sensível… Não tem confiança nela! Tem que se estar sempre atrás dela. Porquê continuar a repetir a mesma forma de lidar com ela quando não se obtêm resultados? Então, o que se será mais adequado para ela? O que posso fazer que se encontre ao meu alcance? Quais são as armadilhas a se evitar?
3) Workshop – Nova Situação Familiar
– Quando surge uma nova situação familiar, como por exemplo uma separação familiar, um divórcio, quando a criança/jovem passa a viver apenas com um dos pais ou vive uma nova situação com um novo parceiro/a dos pais, qual será a melhor forma de lidar com a criança/jovem? Quais são as armadilhas a se evitar? Como esclarecer as minhas dúvidas? O que fazer para não me sentir culpado/a?
(Clique aqui para ter acesso aos temas que podem ser desenvolvidos consoante o problema que a pessoa enfrenta)
4) Workshop – Comunicar sem Destabilizar
– Não consegui passar a mensagem ao meu filho. Como facilitar a comunicação com ele? Como criar condições para passar eficazmente uma mensagem? Como ser simplesmente ouvido e compreendido? A comunicação não tem que colocar o outro na defesa, no contra-ataque ou na submissão, e mais ainda num mundo dinâmico, complexo, pleno de mudanças, de diferenças, de relações, de evoluções, de aprendizagens, de adaptações… como nunca antes alcançado.
5) Workshop – Obter mais Independência Emocional Familiar
– Como ser emocionalmente independente dos meus pais (ou apenas de um deles) sem conflitos nem romper com a relação com eles? Como posso ser apoiado nesta situação? Como quebrar com esta espiral de dependência e libertar-se de relações desestabilizadoras? Para não aumentar as tensões, a angústia, a frustração desnecessária e para não cair na desilusão ou ficar “atado” na posição de vítima é conveniente estar-se melhor preparado perante estas situações.
6) Workshop – Confrontação com Personalidade Familiar Complicada (Novidade!)
– Tenho um membro familiar com uma personalidade complicada (manipuladora, culpabilizante, intimidadora,…) que destabiliza o meu filho/a. O que posso fazer para limitar os danos psicológicos na criança/jovem? Como posso ajudá-lo a lidar com este familiar complicado sem o desvalorizar nem o agredir (que pode também ser o outro elemento do casal)? Como proteger a criança/jovem da sua tirania, das suas “garras afetivas” imaturas? Pais imaturos não têm que criar forçosamente crianças imaturas!
7) Workshop – Contenciosos Familiares (Novidade!)
– Tenho tantas mágoas não sanadas, tantas contas afetivas a saldar com os meus familiares que não consigo sair do conflito. Como posso ser apoiado nisso? Quais são os perigos de querer perdoar? Qual é o percurso mais indicado para mim? Como encontrar um equilíbrio psicológico, um lugar na família quando não me sinto amado como desejaria? Como não passar por um mesquinho, uma vítima, ser apontado como uma pessoa vingativa ou ciumenta?
Não fique a viver situações dolorosas quando atualmente existem formas saudáveis para as ultrapassar!
Aconselha-se a ler também, no mesmo site, o artigo intitulado:
– A frustração da criança e do jovem é uma dor de cabeça para os pais!
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Comments
Mais um fantástico artigo!
Obrigado amigo António mais uma vez pelos excelentes contributos educativos!
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